MONOGRAFIAS de Alberto Ricardo Präss

Site com Monografias sobre Epistemologia, Teorias Educacionais, Mecânica Quântica, Energia Nuclear, Matemática, etc.

 

  1. Epistemologias do Século XX
  2. Teorias de Aprendizagem
  3. Representações Sociais da Física
  4. A Energia Nuclear Hoje: Uma Análise Exploratória
  5. A Descoberta de Planck e os Problemas Filosóficos da Física Atômica
  6. Objetos clássicos e quânticos: conceitos de onda e partícula e dualidade onda-partícula
  7. Números Primos



RESUMOS

1. São apresentados textos que resumem diversas epistemologias desenvolvidas ao longo do século XX. Palavras-chave: epistemologia, filosofia da ciência, pesquisa em ensino de ciências. São analisadas as epistemologias de Popper, Kuhn, Lakatos, Laudan, Toulmin, Bachelard, Feyerabend, Bunge, Maturana e Mayr.

2. São apresentadas diversas teorias de aprendizagem. Não há um compromisso com o ineditismo, mas sim com a organização das idéias de cada autor. Em cada teoria, discutem-se as idéias principais e é apresentado um mapa conceitual da teoria em questão. Palavras-chave: teorias da aprendizagem, ensino, psicologia da educação. São analisadas as teorias de aprendizagem de Skinner, Piaget, Vygotsky, Bruner, Ausubel, Rogers, Vergnaud, Freire e Noções de Ciência Cognitiva.

3. Nesta dissertação de mestrado, procurou-se identificar as possíveis representações sociais da Física entre pessoas (N = 9.617) de diferentes grupos sociais. A importância dessas representações sociais decorre de que o processo educacional não ocorre em um vazio, mas sim em um ambiente onde os aprendizes possuem percepções e representações que podem influenciar a aprendizagem, pois como qualquer atividade humana, são perpassadas pelas representações sociais (Jodelet, 1984). O social interfere de diversos modos, dependendo do contexto concreto em que se situam os indivíduos e grupos, da bagagem cultural que regula os padrões de percepção e dos códigos e valores compartilhados socialmente. Da teoria da aprendizagem significativa (Ausubel, 2003), sabemos que o aluno deve mostrar uma predisposição para a aprendizagem significativa e, além disso, é possível que o significado psicológico, atribuído ao significado lógico de um conteúdo, esteja vinculado às crenças e ideologias compartilhadas pelo grupo social do aprendiz, pois mesmo que esse significado psicológico seja um fenômeno idiossincrático, existe a possibilidade de significados sociais ou partilhados. Na primeira etapa da pesquisa foi implementado um teste de associação livre de palavras, seguido de uma análise prototípica dos termos evocados, chegando-se a um mapa dos prováveis constituintes do núcleo central e elementos periféricos da representação. Nessa etapa procurou-se identificar os termos mais importantes, sem levar em conta os grupos sociais. Na segunda etapa, foi implementado um teste do tipo “obtenção de dados de preferência por ordenação direta”, utilizando termos salientes da primeira etapa. O processamento dos dados foi feito usando um algoritmo de escalonamento multidimensional, que gerou mapas perceptuais globais e estratificados por grupos sociais. A estratificação levou em conta o tipo de contato que os grupos tiveram com a Física como disciplina escolar ou acadêmica. No caso dos estudantes de nível superior, selecionaram-se os cursos com um número de respondentes maior que o número de termos da pesquisa. A confrontação dos mapas perceptuais mostrou configurações distintas, mas com tendências que sugerem a existência de representações sociais ou coletivas sobre a Física.

4. Após um período de intenso desenvolvimento em escala internacional, a geração de energia elétrica a partir de fonte nuclear atravessou uma fase de baixo crescimento, em decorrência, principalmente, de dois acidentes com usinas nucleares: Three Mile Island (EUA, 1979) e Chernobyl (Ucrânia, 1986). Entretanto, as alterações climáticas do planeta, devido à emissão de gases causadores do efeito estufa produzidos, entre outros, pela operação de usinas termelétricas; a previsão de escassez de petróleo e a contínua elevação do seus preços; a necessidade de garantia de abastecimento de combustíveis; as instabilidades geopolíticas internacionais, e a necessidade de diversificação da matriz energética e de redução de fontes externas de abastecimento vêm motivando a reconsideração, em vários países, da viabilidade de incremento da utilização da energia nuclear. No presente trabalho, são feitas algumas análises genéricas da situação da energia nuclear no Brasil e no Mundo. Pela natureza do texto monografia), não se pretendeu um grande aprofundamento (o que acarretaria em muito mais tempo de execução) e nem um ineditismo. A idéia foi apresentar elementos para que o leitor possa ter um quadro geral da energia nuclear. Muitos trechos são adaptações de fontes checadas e alguns são frutos de posicionamento do autor.

5. O presente trabalho foi elaborado tomando-se como base o texto do debate entre Werner Heisenberg, Max Born, Erwin Schrödinger e Pierre Auger , em Genebra, 1958, na Conferência Mundial de Energia Atômica: 100 anos do nascimento de Max Planck e no livro Física e Filosofia de Heisenberg. O texto é uma compilação, acrescida de inúmeras asserções e interpretações de diversões autores. Segundo Heisenberg dois grupos de problemas foram novamente colocados em pauta pela descoberta de Planck (1900) * essência da matéria ou, mais exatamente, à velha questão dos filósofos gregos de como é possível reduzir a princípios simples a variedade e a multiplicidade dos fenômenos que envolvem a matéria e assim torná-los inteligíveis. O problema epistemológico que, desde Kant, em particular, foi suscitado repetidas vezes: até onde é possível objetivar as nossas observações da natureza — ou a nossa experiência sensorial em geral — ou seja, determinar, a partir dos fenômenos observados, um processo objetivo independente do observador. Kant falou da "coisa em si". Mais tarde foi muitas vezes acusado, mesmo do ponto de vista filosófico, de inconsistência neste conceito da "coisa em si" em sua filosofia. Na teoria quântica, o problema do fundo objetivo dos fenômenos surgiu numa forma nova e muito surpreendente. Tal questão pode, por conseguinte, ser também retomada a partir das ciências naturais modernas.

6. Qual o gosto de uma fruta que nunca comemos? Quais são as cores da bandeira do Brasil para um cego que nasceu assim? Responder a estas perguntas envolve conceitos anteriores e analogias, pois temos dificuldades de conceituar coisas que não fazem parte das nossas experiências. Este trabalho faz uma análise dos conceitos e analogias perigosas que são feitas no estudo da Mecânica Quântica

7. Números primos

Os números primos são números naturais maiores do que 1 que possuem somente dois divisores, ou seja, são divisíveis por 1 e por ele mesmo. Eles são importantes para diversas áreas da Matemática, como a teoria dos números, a criptografia, a fatoração e o Crivo de Eratóstenes.

A teoria dos números estuda as propriedades dos números inteiros, especialmente dos números primos. Um dos resultados dessa teoria é o Teorema Fundamental da Aritmética, que afirma que todo número natural diferente de 1 pode ser escrito de forma única como um produto de números primos. Por exemplo, o número 60 pode ser decomposto em fatores primos da seguinte forma: 60 = 2 x 2 x 3 x 5.

A criptografia é a ciência que utiliza técnicas para codificar e decodificar mensagens, garantindo a segurança e a confidencialidade das informações. Um dos métodos de criptografia mais utilizados é o RSA, que se baseia no fato de que é muito difícil e demorado fatorar números grandes em fatores primos. Assim, o RSA usa números primos muito grandes para gerar chaves públicas e privadas que permitem a comunicação segura entre duas partes.

A fatoração é o processo de decompor um número em seus fatores primos. Ela pode ser feita de várias formas, mas uma delas é usando o Crivo de Eratóstenes, que é um esquema criado por um matemático grego para encontrar os números primos. Esse esquema consiste em uma tabela com os números naturais, na qual se marca o primeiro número primo, elimina-se todos os seus múltiplos, e repete-se o processo até o último. Dessa forma, ficam na tabela somente os números primos, que são os fatores dos números compostos.